As primeiras exortações da Igreja contra o aborto


Fonte: Erguei-vos, Senhor

[Do livro: “Os fatos da vida – uma guia indispensável para as questões da vida e da família”, Brian Clowes, PhD. Human Life International. Págs. 270-271]

“Não matarás o nascituro nem assassinarás um infante recém-nascido” [O Didaché, II, 2].

“Amarás o teu próximo mais do que a tua própria vida. Não destruirás a criança pelo aborto” [Barnabás (c. 70-138), Epístolas, Volume II, pág. 19].

“Para nós [cristãos], o assassinato é proibido de uma vez por todas; portanto, até a criança no ventre, mesmo enquanto o sangue da mãe aflui para formação do ser humano, não nos é permitido destruí-lo. Proibir o nascimento é apenas um assassinato mais rápido… É homem, aquele que predestinado a ser homem; o fruto está sempre presente na semente” [Tertuliano, 197, o Apologista, pág. 9].

“Aquelas mulheres que usam drogas para causar um aborto, cometem assassinato e terão que dar satisfação a Deus pelos seus abortos”. [Atenágoras de Atenas, carta a Marco Aurélio em 177]. Legatio pro Christianis [Súplica para os Cristãos], pág. 35.

“Há mulheres que, com o uso de poções medicinais, destroem a vida nascente nos seus ventres e assassinam o filho antes de darem à luz. Essas práticas indubitavelmente decorrem de um hábito estabelecido pelos seus deuses; Saturno, embora não tenha exposto seus filhos, certamente os devorou” [Minucius Felix, teólogo (c. 200-2250), Octavius, pág. 30].

“Se não matássemos a raça humana que nasce e de desenvolve de acordo com o plano de Deus, então as nossas vidas inteiras seriam vividas de acordo com a natureza. Mulheres que fazem uso de algum tipo de droga fatal para abortar, matam não somente o embrião como também, junto com ele, toda a bondade humana” [Clemente de Alexandria, padre e “Pai dos Teólogos” (c. 150-220), Cristo o Educador, Volume II, pág. 10].

“Às vezes essa crueldade luxuriosa ou essa luxúria cruel chega ao extremo de buscar uma esterelidade venenosa, e se isso falhar, o feto concebido no ventre é, de uma forma ou de outra, sufocado ou evacuado, no desejo de destruir o herdeiro antes mesmo de ter vida, ou se já vive no ventre, matá-lo antes que ele nasça” [Santo Agostinho, Bispo de Hipona (354-430), De Nuptius et Concupiscus (“Sobre o Casamento e a Concupiscência”), 1.17.

“Algumas virgens [mulheres solteiras], ao perceberem que estão grávidas fruto do pecado, praticam o aborto com o uso de drogas. Freqüentemente morre também, e são levadas diante do governante do mundo, culpada de três crimes; suicídio, adultério contra Cristo, e assassinato de um nascituro” [São Jerônimo (c. 340-420) Carta a Eustáquio, 22.13]

“A diferença sutil entre o formado e o não formado, não faz diferença para nós. Seja quem for que propositadamente comete um aborto, está sujeito à penalidade por homicídio” [São Basílio Magno (c. 329-379), “Primeira Carta Canônica”. Três Cartas Canônicas. Biblioteca Clássica Loeb, volume III, págs. 20-23].

“Aqueles que prescrevem drogas para obter o aborto, e aqueles que recebem venenos para matar o feto estão sujeitos à penalidade por assassinato” [Concílio de Trullian (Quinisexto) (692), Cânon, 91].