Durante a cerimônia, não foi adotada nenhuma medida de segurança particular, após o incidente na noite de 24 de dezembro, quando o papa foi derrubado por uma mulher com transtornos mentais.
Os homens da Gendarmaria vaticana e da Guarda Suíça ficaram ao lado do pontífice, como estava previsto pelo protocolo.
“O nascimento do Senhor, que nos lembra a gratidão com a qual Deus veio nos salvar, assumindo nossa humanidade e nos doando sua vida divina, pode ajudar a cada homem de boa vontade a compreender que, só se abrindo ao amor de Deus, a atitude humana muda e se transforma em um futuro melhor para todos“, ressaltou.
O papa lembrou que só contemplando o mistério do verbo encarnado, o homem pode encontrar “a resposta às grandes dúvidas da existência humana e descobrir, assim, a verdade de sua própria identidade“.
Por isso, “a Igreja, no mundo todo e aqui, trabalha para promover o desenvolvimento integral da pessoa humana”, disse.
“O tempo esteve, por assim dizer, tocado por Cristo, o filho de Deus e de Maria, e dele recebeu significado novo e surpreendente: se transformou em tempo de salvação e graça”, acrescentou o pontífice.
“Nesta perspectiva, devemos considerar o tempo do ano que termina e do que começa para pôr os diferentes eventos de nossa vida: grandes ou pequenos, simples ou indecifráveis, alegres ou tristes, sob o sinal da salvação e acolher a chamada de Deus que nos dirige para nos conduzir para uma meta que é outro tempo em si mesmo: a eternidade”, afirmou.
Após o Te Deum, o papa visitará o presépio colocado na Praça de São Pedro.