A REALIDADE DO NOSSO PAÍS

Um amigo mim enviou esta história, achei interessante e resolvi postá-la.

RIFA DO BURRO

Certa vez quatro meninos foram ao campo e, por 100 reais, compraram o burro de um velho camponês.

O homem combinou entregar-lhes o animal no dia seguinte. Mas quando eles voltaram para levar o burro, o camponês lhes disse:

– Sinto muito, amigos, mas tenho uma má notícia. O burro morreu.

– Então devolva-nos o dinheiro!

– Não posso, já gastei todo.
– Então, de qualquer forma, queremos o burro.

– E para que o querem? O que vão fazer com ele?

– Nós vamos rifá-lo.

– Estão loucos? Como vão rifar um burro morto?

– Obviamente, não vamos dizer a ninguém que ele está morto.

Um mês depois, o camponês se encontrou novamente com os quatro garotos e lhes perguntou:

– E então, o que aconteceu com o burro?

– Como lhe dissemos, o rifamos. Vendemos 500 números a 2 reais cada um e arrecadamos 1.000 reais.

– E ninguém se queixou?

– Só o ganhador. Porém lhe devolvemos os 2 reais e ficou tudo resolvido.

Os quatro meninos cresceram e fundaram um banco chamado Opportunity, um outro Banco chamado Marka, uma igreja chamada Universal e o último tornou-se Ministro do Supremo Tribunal Federal.

O quinto irmão, o mais velho, que vivia no Maranhão e não estava na rifa, soube da história e também resolveu ganhar dinheiro. Dedicou-se a política, chegou a presidência da república e hoje é o presidente do Senado e, até hoje, enrola a população tratando o povo como ganhadores do burro morto. Caso todos reclamem, pode até entregar o cargo, mas nunca devolverá o todo que lesou do povo.

CADA VEZ MAIS ESTAMOS PERTO!

Encontrei este artigo no FRATES IN UNUM, sobre os primeiros passos de um possível retorno do Rito que hoje é tido como extraordinário.

ROMA: O documento foi entregue em mãos a Bento XVI na manhã de 4 de abril passado pelo Cardeal espanhol Antonio Cañizares Llovera, Prefeito da Congregação para o Culto Divino. É o resultado de uma votação reservada, que ocorreu em 12 de março, no transcurso da sessão “plenária” do dicastério responsável pela liturgia, e representa o primeiro passo concreto em direção àquela “reforma da reforma” freqüentemente desejada pelo Papa Ratzinger. Os Cardeais e Bispos membros da Congregação votaram quase unanimemente em favor de uma maior sacralidade do rito, da recuperação do senso de culto eucarístico, da retomada da língua Latina na celebração e da re-elaboração das partes introdutórias do Missal a fim de pôr fim aos abusos, experimentações desordenadas e inadequada criatividade. Eles também se declararam favoráveis a reafirmar que o modo ordinário de receber a Comunhão conforme as normas não é na mão, mas na boca. Há, é verdade, um indulto que, a pedido dos episcopados [locais], permite a distribuição da hóstia [sic] também na palma da mão, mas isso deve permanecer um fato extraordinário. O “Ministro da Liturgia” do Papa Ratzinger, Cañizares, está também estudando a possibilidade de recuperar a orientação do celebrante em direção ao Oriente, ao menos no momento da consagração eucarística, como acontecia de fato antes da reforma, quando tanto fiéis como padre voltavam-se em direção à Cruz e o padre então voltava suas costas à assembléia.

Aqueles que conhecem o Cardeal Cañizares, apelidado “o pequeno Ratzigner” antes de sua vinda para Roma, sabem que ele está disposto a levar adiante decisivamente o projeto, começando de fato do que foi estabelecido pelo Concílio Vaticano Segundo na constituição Sacrosanctum Concilium, que foi, na realidade, excedido pela reforma pós-conciliar que entrou em vigor no fim dos anos 60. O purpurado, entrevistado pela revista 30Giorni nos últimos meses, declarou a respeito: “Às vezes as mudanças eram feitas pelo mero fim de mudar um passado compreendido como negativo e fora de época. Às vezes a reforma foi vista como uma ruptura e não como um desenvolvimento orgânico da Tradição”.

Por esta razão, as “propositiones” votadas pelos Cardeais e Bispos na plenária de Março prevêem um retorno ao sentido de sagrado e de adoração, mas também um redescobrimento das celebrações em latim nas dioceses, ao menos nas solenidades principais, assim como a publicação de Missais bilíngües – um pedido feito a seu tempo por Paulo VI – com o texto em latim primeiro.

As propostas da Congregação que Cañizares entregou ao Papa, obtendo sua aprovação, estão perfeitamente em linha com a idéia sempre expressa por Joseph Ratzinger quando ainda era Cardeal, como é deixado claro em suas palavras não publicadas [ndt: ao menos na Itália, pois no mundo ‘tradicionalista’ já era conhecida a carta do então Cardeal Ratzinger ao dr. Barth] reveladas antecipadamente por Il Giornale ontem, e que serão publicadas no livro Davanti al Protagonista (Cantagalli]), apresentadas antecipadamente num congresso em Rimini. Com uma significante nota bene: para a realização da “reforma da reforma”, serão necessários muitos anos. O Papa está convencido que passos apressados, assim como diretrizes simplesmente lançadas de cima, não ajudam, com o risco de que muitas possam depois permanecer letra morta. O estilo de Ratzinger é o da comparação e, acima de tudo, do exemplo. Como o fato de que, por mais de um ano, quem se aproxima do Papa para a comunhão, tem que se ajoelhar no genuflexório especialmente colocado pelo cerimoniário.